Adeus a Wilsinho Fittipaldi, craque também no Sertões

O automobilismo brasileiro está mais triste com a morte de Wilsinho Fittipaldi nesta sexta-feira (23), aos 80 anos, em São Paulo. Se é mais lembrado pelo que fez nos autódromos ao lado do irmão mais novo Emerson, com 35 largadas no Mundial de Fórmula 1 e participação decisiva no projeto da Copersucar, único time brasileiro na categoria, ele também construiu uma história marcante nos ralis.


Na modalidade, deu mais uma mostra de seu talento e versatilidade, além de brilhar ainda nos bastidores. Wilsinho disputou o Sertões em 2001 com uma Mitsubishi L200 Evo, ao lado do navegador Andrey Valerio. Gostou tanto da experiência que acabou indicado pela divisão de competições da marca japonesa no Brasil para comandar sua equipe de rally.


Entre os pilotos, um nome que ele conhecia bem: Ingo Hoffmann, maior campeão da história da Stock Car e piloto da Copersucar, dos irmãos Fittipaldi, na F-1. E Guilherme Spinelli que, ao lado de Marcelo Vívolo, garantiu as vitórias em 2003 e 2004.