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A terceira edição do XP Sertões Kitesurf (11 a 16 de setembro) tem o Ceará como pano de fundo, e não por acaso. O litoral do estado nordestino reúne condições perfeitas para a prática do esporte, graças aos fortes ventos, especialmente nesta época do ano. Várias das praias percorridas pelo roteiro que se inicia no Cumbuco (em Caucaia) e termina em Camocim, contam com toda a estrutura para quem quer velejar – kite centers em que é possível aprender, fazer a manutenção do equipamento ou mesmo adquiri-lo.
Os ventos não são o único destaque dessa região do Brasil. Como já acontece com o Sertões em suas demais variantes – o rally cross-country e o Mountain Bike –; um dos objetivos é revelar belezas que muitas vezes os próprios brasileiros não conhecem. E na edição 2023 do maior rally de longa duração de kitesurfe do planeta, elas não faltam.
A começar pelo ponto de partida. A apenas 35 quilômetros de Fortaleza, o Cumbuco surgiu como vila de pescadores e ganhou importância turística com suas águas calmas e um entorno composto por dunas (que ajudam a acelerar os ventos e fazem da praia uma das mecas do kitesurfe); coqueirais e lagoas. O Kite Cabana será a base dos atletas, de onde a competição começará com o belo visual das pipas (kites) coloridas, na etapa Aeris, que terá como destino a Praia de Guajiru, em Trairi, após atravessar o Porto de Pecém. Guajiru chama a atenção pelas dunas móveis de areia branca e as piscinas naturais formadas na maré baixa. O Guajiru Kite Center (GKC) receberá os competidores.
Sempre no rumo Norte, o segundo dia de desafio levará os kitesurfistas a outro paraíso: a Praia de Almofala, em Itarema. Local conhecido pelas dunas e um mar azul esmeralda de águas calmas. E também por ser uma das mais importantes áreas de alimentação da tartaruga verde ou Aruanã no Atlântico Sul. À espera dos participantes do Brasil e outros sete países estará a Locanda dei Venti. Antes, no entanto, eles passarão por um dos pontos mais incríveis do roteiro: a Ilha do Guajirú (não confundir com a praia de mesmo nome). Trata-se de uma península de areia que se separou do continente por uma lagoa de água salgada e baixa profundidade. O que forma uma espécie de canal com as condições ideais para velejar rápido.
Depois de circundar a ilha novamente (duas voltas para as categorias Elite / Pro e uma para Pro Jr./Adventure/Master e Gran Master), o percurso do terceiro dia rumará para a extensa Praia do Preá, em Cruz. Outra meca do kitesurf com suas águas mornas e ventos generosos, em meio a mais uma região de dunas e lagoas. O Rancho do Kite, junto à futura Vila Carnaúba, será o palco do Sunset, o momento de integração e relaxamento de todos os dias, com a oportunidade de, como o próprio nome lembra, presenciar o belo pôr do sol. Afinal, estamos em plena Costa do Sol Poente.
Na penúltima etapa, o Preá será o ponto de largada e chegada de um percurso em laço, tal como acontece no Sertões da terra firme, que inclusive completou sua 31ª edição justamente nesse pedaço de chão e mar.
O sábado (16) será o momento de usar as últimas energias para concluir o XP Sertões Kitesurf. Estímulos na paisagem não vão faltar: a partir do Preá, os velejadores passarão por Jericoacoara e Tatajuba para chegar à Fazenda Moreias, em Camocim, com seus 18 milhões de metros quadrados de área preservada. A cidade também tem como atrativo o encontro do Rio Coreaú com o mar, com manguezais preservados.
DESCRIÇÃO POR ETAPA
11/9 – Check-in – Caucaia (Cumbuco/Kite Cabana)
DIA 1 – 12/9 – ETAPA AERIS
Elite/Pro – 125 KM – Caucaia (Cumbuco/Kite Cabana) -> Trairi (Guajiru/GKC)
Adventure/Master/GranMaster/ProWing/ProJr – 65 KM – São Gonçalo do Amarante (Pecém) -> Trairi (Guajiru/GKC)
Descrição: Dia com maior quilometragem da prova e de maior exigência física dos competidores, além de estratégia e tática. Competidores da Elite / PRO largam com duas voltas num percurso de contravento e na sequência descem de downwind até Trairi. Percurso extremamente longo, com diferentes características técnicas (bordo de contravento, navegação afastada da costa, passagem pelo porto do Pecém). No Porto do Pecém, o competidor terá de abrir cerca de 2 km em mar aberto para contornar o Porto, vai pegar ondulação gorda e fechar para pegar o waypoint da Adventure.
As demais categorias largam do Porto do Pecém, numa prova de sprint downwind com 65km.
DIA 2 – 13/9
Todas as Categorias – 95 KM – Trairi (Guajiru/GKC) -> Itarema (Ilha do Guajiru/Locanda)
Descrição: Prova de velocidade. Percurso completamente downwind. Na gíria da tribo: É “bico pra baixo”.
DIA 3 – 14/9
Elite/Pro – 100 KM – Itarema (Ilha do Guajiru/Locanda) -> Cruz (Preá/Rancho do Kite)
Adventure/Master/GranMaster/ProJr – 70 KM -Itarema (Ilha do Guajiru/Locanda) -> Acaraú (Monteiros)
OBS: Neste dia não haverá PROWING.
Descrição: Endurance puro. (resistência, resiliência). O dia inicia com prova de contravento para todas as categorias na paradisíaca Ilha do Guajiru, sendo 2 voltas na Ilha para Elite/PRO e uma para as demais categorias Na sequência um percurso downwind até Monteiros, onde será a chegada da Adventure/Master/GranMaster/ProJr. A Elite e a Pro seguem um percurso de 30 km a mais com chegada na praia do Prea, no Rancho do Kite
DIA 4 – 15/9 – Cruz (Preá/Rancho do Kite)
Elite/Pro – 68 KM – Circuito Race Preá – 2 Regatas de 2 voltas
Adventure/Master/GranMaster/ProWing/ProJr – 34 KM – Circuito Race Preá – 1 Regata de 2 voltas
Descrição: Prova rápida, mas intensa, exige muito preparo físico.
Dia de circuito especial, onde todas as categorias correrão regatas de barlasota (misto de up com downwind) entre o Rancho do Kite e a Vila Carnaúba, numa estimativa de 68km para PRO e Elite e 34 km para as demais.
DIA 5 – 16/9
Elite/Pro – 75 KM – Cruz (Preá/Rancho do Kite) -> Camocim (Fazenda Moréias)
Adventure/Master/GranMaster/ProWing/ProJr – 65 KM – Cruz (Preá/Rancho do Kite) -> Camocim (Fazenda Moréias)
Descrição: O desafio do último dia será o contravento tanto na largada como na chegada. Inicia com contravento rumo a Vila Moreas (Camocim). Na sequência começa o downwind passando por Jericoacoara, Tatajuba, segue até boia de sotavento e retorna em uma perna de contravento até a linha final de chegada na Vila Moreas.
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