O trabalho de organização de uma edição do Sertões começa tão logo termina a anterior. Cada fase é parte de um grande quebra-cabeças que tem de estar perfeitamente montado quando competidores e equipes chegam à cidade de largada para iniciar mais um desafio. Em 2025, Goiânia será o ponto de partida de um roteiro que levará, de 26 de julho a 3 de agosto, pilotos e navegadores, nos carros, motos e UTVs, à Praia do Francês, em Marechal Deodoro (AL).

Nos últimos dias, a preparação do 33º Sertões entrou em um de seus momentos mais importantes: o levantamento do percurso. Ao longo de três semanas, a equipe comandada pelo diretor-técnico Edgar Fabre e pelo diretor de Segurança, Du Sachs, dará cara ao rally.

Eles definirão as quilometragens das especiais (os trechos cronometrados que definirão os vencedores finais do rally) e deslocamentos, bem como os pontos de reabastecimento e detalhes como as zonas de radar – trechos ao longo das etapas com limite de velocidade por questão de segurança.

Sachs tem ainda a missão de desenhar a planilha que será entregue aos inscritos antes de cada etapa. Nela estarão pontos de atenção e perigo, mudanças de direção e a indicação do caminho a seguir em bifurcações, por exemplo, bem como coordenadas de GPS de passagem obrigatória. Um trabalho minucioso e elogiado inclusive pelos destaques internacionais que têm participado do Sertões.

Já é possível inclusive adiantar alguns spoilers. A primeira etapa será inédita e, nas palavras de Sachs, “para gente grande”.

Concluído o levantamento, em seguida será a vez de revelar o percurso detalhado, assim como as cidades intermediárias do Sertões 2025. Em junho acontecerá a conferência – uma nova passagem pelo roteiro para eventuais ajustes e definição dos últimos detalhes.